Ontem foi o último dia da Feira do Livro. Havia tantas pessoas que se lá estivesse o Wally jamais alguém o encontraria, mesmo que vestisse camisola vermelho fluorescente com um alarme que não parasse de guinchar: “estou aqui! estou aqui! (ler estas frases com voz esganiçada).
Até chegar à mesa onde ia dar autógrafos disse a palavra “com licença” tantas vezes que se fosse um cartão de crédito estava sem tinta por excesso de uso.
Mas lá cheguei. E sentei-me e… cada vez que dou autógrafos fico sensibilizado. Sim, sensibilizado tipo ver uma bisneta a visitar a avó e dar-lhe um beijinho na bochecha.
E porquê?
Porque quando escrevo um livro nunca imagino como ele vai impactar as pessoas. Espero que gostem. Espero que sintam que o dinheiro foi um bom investimento. Mas nunca penso no que realmente pode provocar dentro delas. Ou seja, alguém gostar tanto de ler um livro meu que a leve a querer conhecer-me. E não alguém que me queira conhecer porque mora a 100 metros do Parque Eduardo VII e não tem nada melhor para fazer.
Não, pessoas que vêm de propósito da zona de Setúbal, do Algarve ou até do Porto. E isso deixa-me sensibilizado (cai lágima, engulo-a, saboreio-a…sabe bem).
Quero agradecer a todas as pessoas que foram às sessões de autógrafos na Feira do Livro deste ano (para além das que foram noutros dias, mas que me encontraram lá por acaso e pediram autógrafos na mesma). Umas já conhecia, outras foi a primeira vez. Foi um enorme prazer. Muito obrigado.
Quero também agradecer às pessoas da Leya que fizeram um excelente trabalho, sobretudo à minha querida editora Maria João Lourenço, à Rita Palma e à Elisabete Alonso.
Obrigado. Beijinhos e até para o ano.
www.franciscosalgueiro.blogspot.com
2 comentários:
Boa tarde,
gostaria de saber se também vai estar a dar autógrafos na feira do livro do Porto.
obrigada
Boa Tarde anónimo,
Infelizmente não irei estar.
Francisco
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